Incapacidade persistente para atingir
e manter uma ereção firme.
O que é Disfunção Erétil?
Disfunção erétil é definida como a incapacidade persistente para atingir e manter uma ereção firme suficiente para permitir o desempenho sexual satisfatório. A fisiologia normal do pênis pode ser avaliada pelo relato de que o paciente apresenta ereção noturna ou que acorda com ereção matinal. Desta maneira, fica constatado a sua integridade vascular e neurológica peniana.
Fases da ereção e detumescência peniana:
- 1- Excitação – pode ocorrer taquicardia, aumento da pressão arterial, a ereção peniana, retração testicular e excitação sexual.
- 2- Platô – Ocorre taquicardia, aumento da pressão arterial, contração muscular, aumentando a excitação sexual.
- 3- Orgasmo – Contrações dos músculos pélvicas, ejaculação, prazer ou satisfação intensa.
- 4- Resolução – Perda de ereção peniana, diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial, diminuição da excitação sexual, período refratário.
Muitos homens não entendem o que é considerado uma ereção normal para a idade. Por consequência, a perda da qualidade erétil ocorre naturalmente com o envelhecimento. Desse modo, passam a se julgar portadores de disfunção erétil. Da mesma maneira, a libido vai se modificando, podendo se tornar menos estimulados, seja por sensações visuais, auditivas e sensitivas do erotismo.
Certas drogas, como 5-alfa redutase, hipogonadismo (queda da testosterona), inibidores da serotonina e alcoolismo podem causar diminuição da libido. A normalidade do período refratário vai se prolongando com a idade e os homens não são capazes de retomar a uma nova ereção plena rapidamente. Dessa forma, a média da latência ejaculatória em homens saudáveis heterossexuais é cerca de 5-6 minutos, e portanto existe uma variância normalmente distribuídas em torno destes valores.
Todavia, a ejaculação precoce é aquela que ocorre em menos de 1 minuto da penetração.
Fatores de risco da Disfunção Erétil
Os fatores de risco mais comuns para disfunção erétil são:
- Idade acima de 50 anos;
- Diabetes;
- Pressão alta;
- Colesterol aumentado;
- Tabagismo;
- Doenças cardiovasculares;
- Sedentarismo.
Esses problemas com o tempo podem levar a uma alteração dos vasos sanguíneos, levando a uma redução da quantidade de sangue que chega ao pênis, com conseqüente disfunção erétil.
Causas de Disfunção Erétil
A disfunção erétil pode ser causada por problemas orgânicos ou psicológicos. Em alguns casos, combinação de álcool, drogas e medicamentos também pode levar a DE. Dentre os problemas orgânicos, as causas mais comuns incluem uma redução no fluxo de sangue para o pênis ou quando impulsos nervosos oriundos do cérebro ou medula espinhal não conseguem atingir o pênis.
As doenças mais comuns são:
- Causas vasculares (doenças que afetam o fluxo de sangue no pênis): colesterol alto, pressão alta, diabetes, tabagismo, sedentarismo.
- Causas neurológicas (doenças que impedem que impulsos nervosos vindos do cérebro ou medula cheguem até o pênis): diabetes, trauma na medula, acidente vascular cerebral.
- Cirurgias ou radioterapia na pelve (alteram a vascularização e a inervação para o pênis): principalmente cirurgias para tratar câncer de próstata, bexiga, cólon e reto.
A atividade sexual requer um funcionamento do corpo e da mente em conjunto, dessa forma, distúrbios psicológicos também podem causar disfunção erétil como depressão, problemas no relacionamento, estresse no trabalho ou em casa, ansiedade sobre o desempenho sexual.
Sintomas da Disfunção Erétil
Quando a disfunção erétil ocorre de repente, por falha na ereção súbita, provavelmente é de causa psicogênica (depressão, ansiedade do performance com a parceira). Por outro lado, os que têm dificuldade para sustentar a ereção há indício de ansiedade, que ocorre pela liberação de substância adrenérgicas que inibem a ereção ou pela fuga venosa.
Se o homem é submetido a prostatectomia radical ocorre dano inflamatório agudo da banda neurovascular. Desta maneira, a disfunção erétil ocorre em média de 6 a 9 meses. Por este motivo, normalmente, a ereção vai se restabelecendo lentamente, com melhora progressiva da qualidade da ereção.
Estudos clínicos nesta fase têm mostrado que os remédios facilitadores da ereção devem ser usados precocemente e diariamente. Todavia, a recuperação só pode retornar ao patamar prévio em que o paciente se encontrava ao momento pré-cirurgia. Portanto, paciente com deficit mais significativos, que já usam remédios para melhorar a ereção, são mais propensos a evoluirem com disfunção erétil.
Diagnóstico da Disfunção Erétil
Avaliação inicial do homem com queixa de disfunção erétil inclui a história clínica com ênfase na esfera sexual e psicossociais. Além disso, os exames laboratoriais identificam comorbidades que podem predispor a disfunção erétil. Portanto, pode-se contra-indicar certas terapias por seus conhecidos efeitos colaterais.
A história clínica pode revelar causas ou comorbidades, como doenças cardiovasculares (incluindo hipertensão, coronariopatia, aterosclerose ou hiperlipidemia), diabetes mellitus, depressão e alcoolismo. A maioria destas doenças vão aumentando sua prevalência com a idade. De mais a mais, há disfunções relacionadas a ejaculação precoce, aumento do tempo de latência associada com a idade e problemas de relacionamento psicossexual.
Outros fatores de risco incluem tabagismo, trauma pélvico ou perineal, cirurgia peniana, doença neurológica, endocrinopatia, obesidade, radioterapia pélvica, doença de Peyronie ou uso de drogas usadas para tratamento de doenças sistêmicas. Apesar disso, outros elementos são alterações do desejo sexual, ejaculação e orgasmo, presença de dor genital e estilo de vida, orientação sexual na infância e adolescência e qualidade da relação com o parceiro. Por fim, uma história de função sexual do parceiro pode ser a chave para desvendar a causa que predispõe a DE.
Tratamentos para a Disfunção Erétil
Inicialmente, o paciente é orientado sobre o problema e a iniciar uma vida mais saudável, incluindo exercícios físicos freqüentes e dieta balanceada. Associado a essas orientações gerais pode-se iniciar o tratamento medicamentoso.
O tratamento medicamentoso de escolha para os pacientes com disfunção erétil inclui o uso de medicamentos conhecidos com inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (5-PDE). Os mais comuns são: sildenafil, tadalafila, vardenafila e lodenafila. Em geral, 80% dos pacientes apresentam resposta adequada após iniciar o uso dessas medicações. Estudos têm demonstrado que essas medicações podem ser usadas por pacientes com problemas no coração. Entretanto, a avaliação precisa sobre seu uso deve ser feita pelo seu médico. Pacientes que usam nitratos (medicação usada para pacientes com angina) não devem fazer uso de inibidores da 5-PDE.
Se não houver resposta satisfatória com os inibidores da 5-PDE, o próximo passo é a utilização de medicações injetáveis no pênis, sendo o alprostadil a mais comum. Essa medicação é aplicada pelo próprio paciente antes da relação sexual.
Se não houver resposta aos tratamentos anteriores ou se o paciente não se adaptou às injeções, pode-se realizar a colocação de uma prótese peniana. A prótese é colocada por cirurgia e faz-se a substituição do corpo cavernoso pela prótese. Existem dois tipos de prótese peniana, a maleável e a inflável. As duas próteses apresentam bons resultados durante a relação sexual.
Uma conversa com seu médico é fundamental para definir o diagnóstico e a melhor forma de tratamento.
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