Urologia & Cirurgia Robótica / CRMGO 9517 / CRMSP 88743 / RQE 4410

Cirurgia Laparoscópica

Prostatectomia radical laparoscópica
para o câncer da próstata.

Cirurgia Laparoscópica para o Câncer da Próstata

A cirurgia laparoscópica, também chamada de prostatectomia radical laparoscópica, é uma cirurgia usada no tratamento do câncer da próstata localizado. Trata-se de uma intervenção minimamente invasiva, sendo uma forma mais avançada de prostatectomia. O procedimento tem como objetivo remover a próstata e, logo, as células cancerígenas.

A cirurgia laparoscópica é menos agressiva do que a cirurgia aberta porque a intervenção é realizada através de pequenas incisões e mediante a inserção de uma câmara e instrumentos especiais no interior do abdómen.

Esta abordagem permite minimizar possíveis complicações, tais como menor perda de sangue, além de exigir estadias hospitalares mais curtas e recuperação mais rápida do paciente.

Como é feito o procedimento da Cirurgia Laparoscópica?

A prostatectomia radical laparoscópica é um procedimento cirúrgico que tem como principal objetivo remover a próstata, mas também outros órgãos adjacentes. Durante a cirurgia são retirados a próstata, as vesículas seminais e parte dos canais deferentes.

A técnica é efetuada sob anestesia geral. Utiliza instrumentos que são inseridos através da parede abdominal, por incisões muito pequenas (de 5 a 12mm de diâmetro), em vez da incisão mais extensa que se utiliza na cirurgia aberta.

Num destes instrumentos, encontra-se uma câmara de vídeo microscópica, que permite a visualização interna do corpo do paciente e que orienta a equipe médica, que realiza a cirurgia.

Como em qualquer intervenção cirúrgica, existem riscos associados à realização deste procedimento médico, tais como:

  • Complicações relacionadas com a anestesia, como reações alérgicas;
  • Lesão de órgãos adjacentes;
  • Hemorragia;
  • Formação de trombos venosos;
  • Infecção.

Contudo, a cirurgia laparoscópica é bastante menos invasiva e agressiva em comparação com outros tratamentos mais radicais, como é o caso da clássica (cirurgia aberta).

Após a intervenção, alguns pacientes relatam episódios de incontinência urinária e disfunção erétil. Por norma, desaparecem gradualmente, com o passar do tempo. Caso persistam, é importante discutir estes sintomas com o médico que acompanha o caso ou em centros especializados dedicados ao tratamento do câncer da próstata e das suas consequências.

Indicações para a Cirurgia Laparoscópica

A cirurgia laparoscópica tem as mesmas indicações que a cirurgia clássica aberta, não apresentando limitações em termos de volume prostático, de PSA ou da Escala de Gleason (que indica a agressividade do tumor).

Os critérios de inclusão são os mesmos de outras técnicas com fins curativos. Devem ser considerados para esta técnica os pacientes portadores de tumores clinicamente localizados ou, em alguns casos, localmente avançados.

Os valores do PSA e a pontuação Gleason são importantes indicadores de prognóstico. Estes dados, em conjunto com a informação obtida através do toque retal, de elementos como a idade do paciente, dos resultados de exames complementares, permitem avaliar a probabilidade de se estar, efetivamente, na presença de um tumor localizado e numa fase mais avançada. Permitem ainda calcular o risco de cura da doença ou de progressão ou recidiva da mesma.

Vantagens da Cirurgia Laparoscópica x Cirurgia Aberta

A vantagem desta técnica em relação à cirurgia aberta está relacionada com a menor agressividade da cirurgia, uma vez que é efetuada através de reduzidos orifícios, com instrumentos cirúrgicos apropriados e especiais que são inseridos através dos mesmos.

A recuperação é por isso, habitualmente, mais rápida e menos dolorosa, comparativamente com a técnica clássica. Outra das vantagens desta técnica cirúrgica está relacionada com a melhor visualização das estruturas anatómicas, uma vez que se utiliza uma câmara (num instrumento designado por laparoscópio) que amplia a imagem, permitindo a realização de uma cirurgia mais segura, com movimentos mais precisos.

Como é o Pós-Tratamento da Cirurgia Laparoscópica?

Após a cirurgia, os pacientes ficam, habitualmente, internados por um período de 2 a 5 dias – dependendo da capacidade de recuperação de cada paciente.

Após o tratamento do câncer da próstata, é necessário realizar alguns exames que se destinam a garantir que o tumor não retornou e nem surgiram outros problemas relacionados com a doença. O acompanhamento é realizado, tipicamente, de três em três meses durante o primeiro ano após o tratamento.

O exame mais importante é o PSA, que deve ser feito regularmente durante pelo menos 15 anos. Depois de uma cirurgia radical, o seu valor deve manter-se indetectável ou muito baixo.

Alguns pacientes necessitam, igualmente, de apoio psicológico, tanto antes quanto após o tratamento, para que o impacto sentido desde que tomam conhecimento da doença, seja minimizado.

Quais pacientes podem ser tratados com HIFU?

Pacientes que ainda não receberam tratamento para câncer. Tratamento com HIFU para o câncer da próstata localizado é especialmente relevante para o tratamento total ou radical de toda a próstata para pacientes com:

  • Um câncer localizado de estágio T1 ou T2;
  • A pontuação na Escala de Gleason de 7 ou menos;
  • Desejo de manter a máxima qualidade de vida após o tratamento.

Também é possível tratar cânceres mais agressivos (pontuação Gleason superior a 7) com um Urologista especialista na técnica.

Quer saber mais sobre o tratamento da Cirurgia Laparoscópica?

Trata-se de uma intervenção pouco invasiva, sendo uma forma mais avançada de prostatectomia. A cirurgia laparoscópica é menos agressiva. A intervenção é realizada através de pequenas incisões e mediante a inserção de uma câmara no interior do abdómen.

Perguntas frequentes sobre Cirurgia Laparoscópica no tratamento do Câncer da Próstata

A cirurgia laparoscópica é um tratamento com fins curativos usado no tratamento do câncer da próstata localizado. É uma abordagem menos agressiva e com menos complicações do que a cirurgia aberta.

Esta abordagem cirúrgica recorre à introdução de instrumentos cirúrgicos – mais finos e compridos do que os tradicionais – através de pequenas incisões realizadas no abdómen. Durante a intervenção, a próstata, as vesículas seminais, a uretra prostática e um segmento dos canais deferentes, são extraídas.

Sim, tal como qualquer outra cirurgia, a prostatectomia radical laparoscópica tem algumas consequências no pós-operatório. As mais conhecidas são a disfunção erétil e a incontinência urinária, podendo ainda o paciente ter alterações no orgasmo, infertilidade ou alteração do tamanho do pénis.

Existe essa possibilidade. Através de análises ao sangue, é possível verificar se o doente apresenta níveis crescentes de PSA. Geralmente considera-se que ocorreu recidiva quando se registam 3 subidas consecutivas do valor desta análise. Este fato pode indicar recidiva da doença, ou seja, que existem algumas células de tumor da próstata.

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