Urologia & Cirurgia Robótica / CRMGO 9517 / CRMSP 88743 / RQE 4410

Litotripsia Extracorpórea

Litotripsia Extracorpórea para
tratamento dos Cálculos Renais.

Em que consiste o Tratamento da Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque?

A Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO) consiste na fragmentação de “pedras” urinárias através da energia gerada pelo aparelho da litotripsia. Os fragmentos são posteriormente eliminados pelo organismo, durante a micção.

Este tratamento é eficaz, não invasivo e apresenta poucos riscos no tratamento da litíase dos rins ou do ureter (canal que liga o rim à bexiga). O recurso a este procedimento tem uma taxa de sucesso na eliminação de 74% dos cálculos renais e de 88% dos cálculos do ureter. Desta forma, é possível evitar a cirurgia.

No entanto, a LECO está limitada de alguma forma pela dimensão, localização e composição química dos cálculos. Os cálculos de até 20mm podem ser tratados por LECO, exceto os de cistina (mais resistentes à fragmentação, mais “duros”) e os localizados nos cálices inferiores do rim, cuja dimensão máxima recomendada é de 15mm (maior dificuldade de eliminação, se tiverem esta localização).

A obesidade (nomeadamente o perímetro abdominal) também interfere na taxa de sucesso da Litotripsia Extracorpórea, sendo esta tanto mais baixa quanto maior a distância entre a pele e o rim.

Como é o procedimento da Litotripsia Extracorpórea?

A LECO realiza-se através do aparelho da litotripsia, que tem a capacidade de aplicar ondas de choque sobre os cálculos. Essas ondas de choque são criadas através de sistemas elétro-hidráulicos, piezo-elétricos ou electromagnéticos.

As ondas de choque conseguem propagar-se através da pele e dos tecidos entre a pele e os rins, penetram/atravessam o corpo do paciente, sem danificar outros tecidos. Ao atingir os cálculos, como estes têm propriedades muito diferentes da água, as ondas de choque vão fragmentá-los.

Os fragmentos resultantes dos cálculos são depois expulsos naturalmente através da urina. Para este tratamento não é necessária anestesia, contudo os pacientes são geralmente medicados, para que o procedimento se torne mais confortável. A litotripsia externa demora cerca de 30-60 minutos e no, caso de o cálculo ser volumoso, é possível que sejam necessárias várias sessões para fragmentar e eliminar a “pedra”. Por vezes é necessário colocar um catéter, denominado stent, no ureter, entre o rim e a bexiga.

Quais são os riscos da Litotripsia Externa?

Os riscos são reduzidos, mas os pacientes podem notar sangue na urina e dores nos rins. Alguns fragmentos, quando são expelidos, podem gerar dores semelhantes às cólicas renais.

Contra-indicações

O procedimento não é recomendado perante as seguintes condições:

  • Gravidez;
  • Malformações esqueléticas graves;
  • Obesidade mórbida;
  • Distúrbio grave da coagulação;
  • Infecção urinária não tratada;
  • Aneurisma ou doença aterosclerótica grave da artéria renal e/ou aorta;
  • Presença de estenoses ureterais distais ao cálculo.

O que fazer após o tratamento por Litotripsia Extracorpórea?

Nas 24 horas seguintes, o paciente não deve conduzir nem ingerir bebidas alcoólicas; deve repousar. É aconselhada a ingestão de mais do que 2l de água por dia com o objetivo de expelir os fragmentos que resultaram da LECO, a não ser que ocorra dor intensa; neste caso deve restringir os líquidos e entrar em contato com o médico que efetuou o tratamento.

O doente deve filtrar a urina nos dias seguintes de forma a conseguir recolher os fragmentos expelidos para posterior análise. Caso o paciente desenvolva febre, sinta dores nos rins/flanco ou tenha sangue na urina por mais do que 2 dias depois do procedimento, deve consultar o seu médico especialista.

Perguntas frequentes sobre Litotripsia Extracorpórea

A LECO é indicada para o tratamento de cálculos (“pedras”) dos rins ou dos ureteres.

O cálculo não “desaparece” com a LECO. O que o procedimento faz é fragmentar a litíase, que depois é eliminada pela urina. Dependendo da dimensão e do tipo de cálculo, pode ser necessária mais do que uma sessão para eliminar a “pedra”.

Geralmente, o tempo de recuperação é muito breve. O paciente deve ter particular atenção às 24h seguintes – deve descansar, não deve conduzir e não pode consumir bebidas alcoólicas. Habitualmente, passados dois dias pode retomar as atividades do dia-a-dia.

Em média, este procedimento consegue eliminar 74% dos cálculos renais e de 88% dos cálculos do ureter. Sendo um procedimento não invasivo, apresenta vantagens para o paciente, nomeadamente tentando evitar a cirurgia.

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