Urologia & Cirurgia Robótica / CRMGO 9517 / CRMSP 88743 / RQE 4410

Câncer da Próstata

É o segundo tumor maligno que
mais faz vítimas entre os homens.

O que é o Câncer da Próstata?

O câncer da próstata é um tumor maligno da próstata, uma glândula exclusivamente masculina, que se situa logo abaixo da bexiga e que envolve a uretra – o canal por onde passa a urina em direção ao exterior. O câncer da próstata é o tipo de câncer mais comum na população masculina. No Brasil, todo ano, cerca de 50 mil homens são diagnosticados com a doença que pode ser tratada facilmente caso diagnosticada cedo.

Este tipo de câncer tem a particularidade de evoluir de forma silenciosa. Na maior parte dos casos, os doentes não têm qualquer sintoma durante a progressão do tumor e as queixas surgem já em estados avançados da doença.

O câncer surge devido a uma anomalia nas células glandulares. Em situações normais, as células crescem e dividem-se para formar novas células. Umas morrem e são substituídas por novas. É assim o ciclo de vida celular considerado normal. No câncer, este mecanismo sofre alterações.

Em determinada altura, e por razões desconhecidas, as células tornam-se mais agressivas devido a alterações ou mutações no seu DNA. Começam a multiplicar-se de forma descontrolada e a um ritmo mais elevado do que as restantes células da próstata. Por outro lado, as células velhas e doentes não morrem, acumulando-se no órgão e dando, assim, origem ao tumor.

Causas e fatores de risco do Câncer da Próstata

As causas mais comumente associadas ao tumor prostático são a idade, fatores étnicos e histórico familiar. Alguns outros fatores como, alimentação inadequada, padrão da vida sexual, exposição à radiação ultravioleta, consumo de álcool, inflamação crônica, exposição ocupacional, podem estar associados à neoplasia prostática, mas nenhum deles é suficientemente comprovado, ou tem importância relevante a ponto de justificar mudança do padrão de vida.

Existem alguns fatores de risco conhecidos que aumentam as chances de sofrer com o câncer da próstata, entre eles:

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Idade avançada

Homens com mais de 50 anos têm maior risco de desenvolver esta doença.

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Histórico familiar

O risco é superior se um familiar próximo (como o pai, um irmão ou um tio) sofreram com o câncer da próstata.

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Origem étnica

Este tumor é mais frequente em pessoas de raça negra.

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Testosterona

A causa de degenerescência e multiplicação das células da próstata é a testosterona, o hormônio masculino.

Tipos de Câncer da Próstata

Nem sempre o aumento de volume da próstata é causado por um câncer; em alguns casos, esse aumento pode ser benigno. Isto significa que a doença não é tão agressiva e a probabilidade de colocar em risco a vida do doente é muito menor, podendo ser tratados com baixo risco de complicações ou sequelas.

Ao contrário dos tumores benignos, os tumores malignos como o câncer da próstata podem crescer e invadir outros órgãos próximos do local de origem, ou seja, disseminar-se e afetar outros órgãos do organismo, mesmo que afastados do órgão onde se desenvolveram.

No câncer da próstata, estes dois tipos de comportamentos das células cancerígenas podem ocorrer:

  • Na falta de um diagnóstico precoce, as células tumorais multiplicam-se e podem ultrapassar os limites da próstata e invadir outros órgãos próximos.
  • Também pode acontecer que as células cancerígenas se libertem do tumor, viajem pelo sistema linfático ou pela corrente sanguínea e originem a formação de “tumores” noutros órgãos (as “metástases”). Este processo é conhecido como metastização.

O tumor maligno da próstata pode ser constituído por vários tipos de células, mas na maioria dos casos, trata-se de um adenocarcinoma. Em situações mais raras, em menos de 1% dos casos, pode tratar-se de outros tipos de câncer: na próstata, podem ocorrer tumores como o carcinoma de pequenas células ou os sarcomas.

Sintomas do Câncer da Próstata

O câncer da próstata costuma ser assintomático durante anos. Progride sem manifestar a sua presença. Todavia, existem alguns indícios que levam a suspeitar da presença do tumor. Os sintomas dependem, naturalmente, do estado de evolução do câncer.

Sintomas do Câncer em Estados Iniciais

Nos casos em que o câncer é detectado/diagnosticado em um fase precoce, os sintomas manifestam-se devido ao aumento local do tumor. Mas fique atento, pois a sintomatologia do câncer da próstata não é exclusiva desta neoplasia, ou seja, os mesmos sintomas podem ser encontrados em outras doenças. Por isso, é muito importante fazer um diagnóstico diferencial.

No câncer da próstata, os sintomas são sobretudo relacionados com o aparelho urinário inferior. Dividem-se em três categorias: sintomas de esvaziamento, enchimento e pós-miccionais.

1. Os sintomas de esvaziamento

Os sintomas de esvaziamento manifestam-se através de:

  • Jato urinário fraco e/ou fino;
  • Interrupção do jato (não urinar tudo de uma vez);
  • Demorar muito tempo para urinar;
  • Demorar para começar a urinar;
  • Ardor a urinar;
  • Necessidade de realizar esforço abdominal para conseguir urinar.

2. Os sintomas de enchimento

Os sintomas de enchimento incluem:

  • Vontade súbita de urinar;
  • Incapacidade de reter a urina, quando se tem necessidade súbita de urinar;
  • Aumento da frequência das micções (urinar muitas vezes);
  • Aumento do número de vezes que se urina durante a noite;
  • Dor/sensação de peso abaixo do umbigo.

3. Os sintomas pós-miccionais

Os sintomas pós-miccionais traduzem-se em:

  • Sensação de não esvaziar completamente a bexiga;
  • Ficar a pingar urina no fim de urinar.

Sendo o tumor geralmente assintomático, estes sintomas podem nunca ocorrer; podem ser encontrados na fase avançada da doença ou quando o câncer se associa a um aumento de volume, benigno, da próstata.

Podem ainda ocorrer outros sintomas menos típicos, como a presença de sangue na urina, infecções urinárias, dores lombares ou, mais tarde, retenção urinária aguda (ficar com a urina presa, não se ser capaz de urinar, evento que pode ocorrer de forma súbita).

À medida que o câncer progride, os doentes podem perceber outros tipos de sintomas.

Sintomas do Câncer Metastizado (avançado)

Se o câncer já estiver metastizado, “espalhado” para outros órgãos, já fora da próstata e disseminado pelo corpo, os sintomas podem ser causados pelas próprias metástases ou por produtos originados pelas mesmas.

1. Os sintomas avançado

Os sintomas mais frequentes de câncer avançado da próstata são:

  • Dores ósseas, lombares ou em outras regiões;
  • Emagrecimento;
  • Falta de forças e cansaço (consequência da anemia, frequente nestes doentes).

Podem ainda surgir sintomas de compressão da medula vertebral causados pelas metástases vertebrais, geralmente com dor lombar muito intensa, fraqueza e alteração da sensibilidade dos membros inferiores.

É também possível os doentes terem alterações intestinais, do controle da bexiga ou fraturas ósseas patológicas.

Diagnóstico do Câncer da Próstata

O exame preventivo do câncer da próstata deve ser ralizado anualmente após os 50 anos de idade – de acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Contudo, para aqueles que possuem histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão, avô ou tio), o exame preventivo da próstata deve ser realizado aos 45 anos de idade.

Os exames preventivos são fundamentais para o sucesso do tratamento, além, de permitir identificar a presença do tumor, antes do aparecimento dos sintomas, avaliar o grau de progressão e as suas caracteristicas.

Há três exames essenciais para o diagnóstico, são eles:

  • Exame de PSA: O antígeno específico da próstata (PSA) é uma proteína produzida pela próstata cuja elevação pode indicar doença (prostatite, infarto prostático e câncer). É encontrado principalmente no sêmen, mas uma pequena quantidade também está no sangue. Um exame de sangue simples mede a quantidade de PSA em circulação no sangue. Embora não seja específico, é o melhor marcador que dispomos na atualidade. Por isso, é fundamental combinar os exames para um diagnóstico preciso. O exame de PSA também pode ser utilizado para identificar se existe metástase (disseminação do câncer além da próstata), avaliar a eficácia do tratamento aplicado, para a vigilância ativa para acompanhar se o câncer está crescendo.
  • Exame de Toque Retal: É um exame simples, rápido e indolor, com poucos segundos de duração. Ele permite, combinado com outros exames, identificar o câncer da próstata. Consiste na inserção do dedo via retal visando avaliar a dimensão da próstata, consistência ou presença de nódulos que podem indicar alguma anormalidade. Apesar de ser um exame desconfortável, é bastante rápido. Em cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata os níveis de PSA estão normais, o que torna o exame do toque retal uma ferramenta auxiliar importante no diagnóstico.
  • Biópsia da Próstata: Se o médico suspeitar de câncer de próstata após a realização dos exames, uma biópsia deve ser realizada. Esta é a única maneira de confirmar com precisão o câncer. Para realizar a biópsia é aplicada anestesia, o que torna o procedimento mais confortável. Uma pequena sonda de ultrassom com um dispositivo de imagem é inserida no reto com o objetivo de observar a próstata em uma tela de vídeo. Usando esta imagem como guia, o médico introduz uma agulha fina pela parede do reto na próstata e remove pequenas amostras de tecido.

A confirmação do diagnóstico depende sempre dos resultados da biópsia prostática.

Tratamentos para o Câncer da Próstata

O tratamento do câncer da próstata depende da fase da doença em que é diagnosticado. A terapêutica deve começar logo que possível, após a confirmação do diagnóstico. No entanto, o seu início irá depender do estado de evolução do tumor, da gravidade da situação e da eventual necessidade de mais exames complementares para esclarecer algumas características da doença.

Quando é diagnosticado precocemente, as terapêuticas têm fins curativos, ou seja, o objetivo é eliminar o câncer, curar a doença.

Já nos casos mais avançados, o tratamento tem uma função paliativa. Os tratamentos procuram controlar a doença, impedir a seu progressão e limitar as queixas dos pacientes, oferecendo uma melhor qualidade de vida.

Tipos de Tratamentos

O primeiro passo é escolher um médico especializado na doença, com experiência em casos simples e complexos para definir com base em todos esses fatores e em evidências científicas o melhor tratamento, específico para cada caso.

Para cada estágio da doença, há diferentes formas de tratamento. O papel do médico urologista é explicar cada uma dessas formas, incluindo vantagens e desvantagens de cada uma delas e, o mais importante, ouvir a opinião do paciente.

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