Urologia & Cirurgia Robótica / CRMGO 9517 / CRMSP 88743 / RQE 4410

Cirurgia Endoscópica para o Câncer da Bexiga

Cirurgia Endoscópica para
o Tumor da Bexiga.

Em que consiste a Cirurgia Endoscópica da Bexiga?

A cirurgia endoscópica é feita quando é diagnosticado um tumor na bexiga e é a forma mais eficaz e adequada de tratamento dos tumores superficiais. A cirurgia endoscópica é realizada frequentemente em pacientes com tumores superficiais, sendo esta técnica designada de Ressecção Transuretral Vesical (RTU-V).

A intervenção permite a colheita de fragmentos do tumor. Os fragmentos removidos são avaliados, de forma a saber se o tumor é superficial (atingindo apenas o revestimento superficial da bexiga) ou invasivo (atinge a parede muscular da bexiga). A orientação posterior do paciente é totalmente diferente, de acordo que se trate de um tumor superficial ou já invasivo.

Qual é o procedimento da Cirurgia Endoscópica?

Esta cirurgia pode demorar entre 15 a 90 minutos, dependendo da dimensão do tumor, e pode ser realizada com anestesia geral ou raquidiana. Não implica nenhuma incisão cirúrgica, uma vez que é feita através da uretra com um equipamento endoscópico muito fino, chamado ressectoscópio.

A cirurgia endoscópica tem como objetivo a Ressecção Transuretral, uma técnica de remoção do tumor visível que é enviado, posteriormente, para estudo anatomopatológico. No final da cirurgia, deve proceder-se à “hemostase”, ou seja, um cuidadoso processo de coagulação em que se fulgura (“queima”) o tecido da área onde o tumor estava alojado, para que não ocorra uma hemorragia importante após a cirurgia. O médico urologista pode também utilizar um laser para destruir as células cancerígenas.

Cirurgia de tumor do mesmo tipo dos que surgem na bexiga, mas no aparelho urinário superior. O tratamento destes tumores é tecnicamente muito mais exigente do que quando surgem na bexiga, porque, como se compreende, o acesso ao ureter e ao rim é bastante mais difícil e os aparelhos que se utilizam de muito reduzidas dimensões.

Como é o pós-tratamento da Cirurgia Endoscópica?

Muitos dos pacientes que realizam a cirurgia a um tumor superficial têm um prognóstico favorável e, embora muitas vezes ocorra uma recidiva do tumor nos anos seguintes, a maior parte nunca desenvolve uma doença invasiva.

Para isso, é essencial que o paciente faça o acompanhamento recomendado, nomeadamente com cistoscopias (endoscopias da bexiga) após a intervenção. Inicialmente estas são feitas com intervalos menores, de 3/3 meses, porém mais tarde a frequência necessária para estes exames diminui (4/4 meses, depois 6/6, até se tornar anual). Este protocolo de vigilância varia de acordo com o tipo de tumor. A citologia urinária pode também ser solicitada, bem como outros exames de imagem, como as ecografias ou as tomografias computadorizadas. A vigilância geralmente mantém-se para lá dos 5 anos.

Para reduzir o risco de recidiva do tumor, estes pacientes realizam geralmente um tratamento com um medicamento que é colocado (“instilado”) no interior da bexiga. Os protocolos são variáveis, em relação ao produto a utilizar e à frequência das instilações.

Os produtos atualmente mais utilizados são:

  • Mitomicina C (um citostático que é colocado no interior da bexiga e não administrado por via endo-venosa – daí o termo “Quimioterapia intra-vesical”);
  • BCG – que desencadeia uma reacção imunológica local que destrói as células tumorais – daí a designação de imunoterapia intra-vesical.

A frequência da administração destes produtos é variável, sendo geralmente semanal (numa fase inicial) e depois mensal, no caso da Mitomicina C; e semanal, durante 3 a 6 semanas, em ciclos que se repetem geralmente a cada 3 meses, no caso do BCG. Além disso, é essencial que o paciente suspenda o consumo de tabaco (caso o paciente seja fumante).

Perguntas frequentes sobre a Cirurgia Endoscópica para o Câncer da Bexiga

A cirurgia endoscópica é uma das formas de tratamento para o câncer da bexiga. Com este procedimento é possível remover os tumores superficiais deste órgão e avaliar a restante bexiga, para ver se há outros tumores. O aspecto endoscópico do tumor pode sugerir se este é apenas superficial ou apresenta características sugestivas de ser já invasivo.

Alguns tumores muito superficiais e “satélites” do tumor principal podem ser fulgurados (isto é, destruídos com a corrente de coagulação). Este processo de coagulação/fulguração é sempre feito no final da cirurgia endoscópica. Consiste no ato de coagular os tecidos que estavam na base e nos bordos do tumor na bexiga. Com esta ação procura-se minimizar o risco de hemorragia relevante no pós-operatório.

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