Urologia & Cirurgia Robótica / CRMGO 9517 / CRMSP 88743 / RQE 4410

Cirurgia Endoscópica para HPB

Cirurgia Endoscópica para
Hiperplasia Prostática Benigna.

Em que consiste a Cirurgia Endoscópica?

Sempre que possível, a cirurgia endoscópica é preferível à abordagem tradicional, “clássica”, por via aberta, no tratamento dos pacientes com Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Por ser menos invasiva, apresenta menor riscos de complicações para os pacientes, com a mesma eficácia.

O objetivo da intervenção passa por remover a parte da próstata aumentada, mas por via endoscópica, envolvendo a remoção de pequenos fragmentos do tecido prostático. Existem diversas variantes na abordagem cirúrgica endoscópica. A escolha entre as diferentes técnicas vai depender do volume da próstata do paciente, do seu estado clínico e medicação habitual.

Como é o procedimento da Cirurgia Endoscópica para HPB?

Ressecção Transuretral da Próstata (RTU de próstata) ou Cirurgia Endoscópica Clássica

Esta cirurgia, vulgarmente designada por RTU de próstata, continua a ser a técnica “Gold-standard”, ou seja, a técnica padrão para a cirurgia da HBP. O procedimento dura entre 45 minutos a 1 hora. Durante a intervenção, o paciente está sob anestesia, portanto, não sentirá qualquer dor ou desconforto.

A técnica de Ressecção Transuretral da Próstata envolve a utilização de um aparelho designado por ressectoscópio, que é introduzido pela uretra. Sob controle visual com sistema de vídeo e com uma pequena ansa elétrica (um filamento metálico através do qual passa uma corrente especial), pequenos fragmentos da próstata vão sendo seccionados e retirados. Ao mesmo tempo, procede-se à coagulação dos vasos da próstata para controlar a hemorragia.

Os pequenos fragmentos da próstata são depois enviados para análise histológica, de forma a despistar a presença células anormais que possam sugerir a presença de câncer.

Ressecção Transuretral com Corrente Bipolar (RTU de próstata bipolar)

Trata-se de uma variante da RTU de próstata clássica, muito semelhante, mas que utiliza um tipo de ansa e de corrente elétrica especial (chamada bipolar). Esta abordagem permite realizar uma cirurgia com menor risco de complicações hemorrágicas e com menor interferência, por exemplo, no ritmo cardíaco ou em dispositivos como os pacemakers. A corrente elétrica passa apenas entre dois filamentos do aparelho que faz a ressecção (os elétrodos) e que estão situados a uma curta distância um do outro.

Vaporização Transuretral da Próstata (VTU de próstata)

É outra variante da ressecção transuretral da próstata, em que com uma ansa especial que destrói o tecido prostático que é vaporizado, dissecado. É uma técnica que pode ser utilizada em pacientes com problemas de coagulação ou a realizarem terapêutica anticoagulante. A diferença em relação à RTU de próstata clássica reside no tipo de corrente utilizada. Apesar de eficaz, causa geralmente um maior e mais duradouro incómodo no pós-operatório, nomeadamente mais queixas “irritativas” da bexiga.

Incisão Transuretral da Próstata (ITU de próstata)

Esta técnica está reservada para próstatas de pequenas dimensões. O procedimento envolve um corte profundo da próstata até à sua cápsula, sem retirar tecido prostático. Trata-se de uma técnica mais rápida e com menor risco de complicações, como hemorragia, e com uma menor incidência de ejaculação retrógrada, uma das consequências inevitáveis da maioria das cirurgias prostáticas, sejam endoscópicas ou abertas.

Embora alguns pacientes conservem a ejaculação normal, este efeito secundário surge em consequência da destruição e eliminação do tecido prostático aumentado – necessária e imprescindível – durante a cirurgia, pelo que não se trata propriamente de uma complicação, mas antes de uma consequência das cirurgias.

Como é o pós-tratamento da Cirurgia Endoscópica?

Quando um doente com HPB é operado, não se retira a totalidade do órgão. É importante reter esta ideia, porque significa que existe tecido prostático normal e saudável que não é retirado. Ou seja, a parte da próstata que é “comprimida”, empurrada, pelo aumento benigno, não é retirada.

Por esse motivo os pacientes operados precisam manter uma vigilância regular deste órgão, quer com toque retal quer com doseamento do PSA, ao contrário do que muitas vezes pensam (“se já fui operado à próstata, já não preciso me preocupar mais com ela nem com as análises do PSA”).

Os pacientes devem ser avaliados no pós-operatório imediato, nos dias a seguir à operação, diariamente até à alta. Deverá ser realizada uma consulta entre os 15 dias e o mês após a cirurgia. Daí para a frente, estes pacientes deverão realizar, pelo menos, uma avaliação anual, com toque retal e PSA, para o diagnóstico precoce de câncer da próstata.

Perguntas frequentes sobre a Cirurgia Endoscópica para HPB

Esta cirurgia serve para remover a parte da próstata que está hiperplasiada/aumentada. Esta é fragmentada em pedaços e removida endoscópicamente. A cirurgia traz benefícios evidentes para o paciente, com melhorias nos sintomas urinários e no fluxo urinário.

Esta cirurgia tem diferentes abordagens em função do tamanho da próstata e da história clínica do paciente. A Ressecção Transuretral da Próstata (RTU de próstata) é a cirurgia de 1ª. linha e consiste na remoção da próstata hiperplasiada. As variantes incluem a cirurgia de Incisão Transuretral da Próstata (ITU de próstata), a Vaporização Transuretral da Próstata (VTU de próstata) e a Ressecção Transuretral com Corrente Bipolar (RTU de próstata bipolar).

A cirurgia remove o componente hiperplasiado da próstata, através de eletro-cirurgia. É introduzido um ressectoscópio na uretra, que permite ao médico visualizar e controlar a ressecção dos fragmentos da próstata e a sua posterior eliminação para o exterior.

Esta operação dura habitualmente cerca de 60 minutos. O líquido atualmente utilizado para irrigação durante a intervenção é isosmótico, ou seja, tem a mesma “concentração” do que o sangue (ao contrário dos líquidos usados há alguns anos). No entanto, não tem sódio, pelo que, como é facilmente absorvido pela corrente sanguínea durante a intervenção, pode causar efeitos secundários. Por isso, a cirurgia tem habitualmente uma duração limitada.

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