Estima-se que sejam feitos 12 mil diagnósticos de neoplasia dos rins, no Brasil, e estágio avançado mata cerca de 4 mil pessoas por ano. Pico de incidência ocorre entre 60 e 70 anos
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) são esperados 704 mil novos casos de cânceres, no Brasil, por ano, entre 2023 e 2025. Desses, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 12 mil sejam de câncer renal. Pode parecer pouco, mas a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) reforça que uma média anual de 4 mil brasileiros perdem a vida, decorrente de neoplasia maligna nos rins.
Diante disso, é importante reforçar que o pico da doença ocorre em pessoas de 60 e 70 anos de idade, sendo mais comum no sexo masculino. A SBU reforça que o estilo de vida inadequado influencia no aparecimento da doença, em especial fatores como tabagismo, obesidade e hipertensão. Consequentemente, a profilaxia mais eficaz é evitá-los.
Como não há um protocolo de rastreamento para câncer renal, cerca de 90% dos diagnósticos são feitos a partir da observância de sintomas como hematúria, massa abdominal, perda de peso, anemia e dor nas costas. Claro que nem sempre esses sinais indicam câncer renal, mas é importante estar atento para devida investigação e tratamento, se eles aparecerem.
A terapia, inclusive, está relacionada ao estadiamento do diagnóstico. Quanto mais recente, maiores as chances de cura e melhor o prognóstico. A cirurgia é o tratamento base da doença, em especial se não estivermos falando de doenças avançadas. Ao contrário, também lançamos mão de outras terapias altamente eficazes também, como terapia-alvo e imonoterapia.
Reforço aqui o quão importante é manter suas consultas de rotina em dia, afinal, elas auxiliam na manutenção geral da saúde e no diagnóstico precoce de doenças tratáveis. Se precisar, agende uma consulta e vamos conversar!